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dezembro 24, 2010

Feliz Natal

Hoje, véspera de N atal, obaaa!! Aqui em casa ta uma correria, ainda estamos nos preparativos, embrulhando os últimos presentes, terminando as comidas. Agora começo a entrar no clima de natal. Esse ano o espírito natalino chegou um pouco mais atrasado, mas chegou.

Sinto que não estou tão empolgada quantos nos outros anos, ainda não sei o por que, talvez pelos planos que eu fiz e esperava e acabaram por não se concretizar. Fora isso, a mente vem e traz com ela certas lembranças, pessoas que preferiria não lembrar, pois me deixa um pouco down.

Mas fim de ano, as esperanças se renovam não é mesmo, agora é curtir o Natal e a família.

Feliz Natal!!!

dezembro 13, 2010

de voltaaaa =)

Voltei!! Uhuuuuul

Nossa quanto tempooo, que triste ficar tanto tempo sem escrever... Mas esse 4º período da faculdade não foi fácil, alias esse segundo semestre foi punk, ainda está sendo na verdade. Muita correria, dinâmicas, entrevistas, provas online, provas presenciais fora a faculdade. Aquela matéria que repeti ainda está me perseguindo, estou até sonhando com ela!! Mas se Deus quiser me livro dela nessa quinta, e eu sei que Ele quer, afinal pelo teste do facebook , o “Pai se amarra na minha” hauhua então.....

Tirando a facult e tentativas de estágio, não tenho mutias novidades, tudo na mesma infelizmente, algumas crises existenciais de sempre, mas já superadas (uhuul), procurei umas receitas pra um dia tentar fazer, tipo cupcakes, e acho que foi só. Estou louca p/ sair de casa, ir pra praia, finalmente esta fazendo sol nos finais de semana e eu estudando microeconomia, tudo bem, eu vou passar nessa quinta e sexta foi torrar no sol.

É, torrar no sol ainda não posso, estou tomando roacutan e não pode ficar o dia todo embaixo do sol. Ruim sim, mas a pele está muito boa!!! Dia 30 agora vai ser o último dia, gente minha pele ta muito melhor, e olha que só tomei uma caixa, 2 vezes por semana, deu 3 meses! Show recomendo!

Acho que é isso, agora não tenho muito que falar, estou com um pouco de sono e cansada. Vou tentar postar mais agora que entrarei de férias e me programar para 2011 tentar escrever mais! J

abril 07, 2010

Que chuva foi essa????

Eu desde pequena gostava de escrever, meus primeiros textos foram poesias quando eu estava na antiga 4ª série (acho que hoje seria o 5º ano, sei lá), coloca tempo nisso. De lá pra cá escrevi textos, histórias engraçadas e tristes, e meu sonho era publicar um livro. Depois que entrei na faculdade, o tempo foi encurtado, e não tinha muito como escrever, mesmo tendo idéias. Mas por volta de 2005/2006, eu resolvi que escreveria um livro sobre minhas diversas aventuras e desventuras na faculdade, não só minhas como dos meus amigos. Por que a gente se metia em cada uma....até cheguei a escrever o primeiro capitulo, mas como eu sai da facult e passei por um período chato da minha vida, abandonei a idéia.
Se ainda tivesse esse livro, com certeza o dia 5 de abril de 2010 estaria em destaque! Nossa, que dia! Na hora você fica preocupada, estressada, mas agora, felizmente posso até rir disso. O Rio de Janeiro parou, mas parou como eu nunca tinha visto. Como diria o nosso presidente, acho que nunca na história desse país, eu vi a cidade do Rio tão caótica! A chuva de anteontem pegou todo mundo de surpresa. Estava na faculdade, feliz e contente (modo de dizer) quando à tardinha começou a chuva, vi que estava chovendo bastante, mas não tinha idéia do dilúvio que estava de fato caindo. Por volta das 8 da noite era hora de voltar pra casa, mas a chuva persistia, os telefones não paravam de tocar, nos avisando a bela aventura que iríamos nos meter se saíssemos àquela hora. Resolvemos então, esperar a chuva dar uma trégua. Mas não dava, cada vez aumentava, às vezes diminuía por 10 minutos, e em seguida voltava a cair forte. Nessa hora já tínhamos a noticia que a praça da bandeira estava alagada, com as pessoas sendo retiradas dos ônibus de botes pelos bombeiros e que o rio Maracanã, já estava transbordado. Na verdade acho que todos os rios da cidade encheram e transbordaram, mas o maracanã era o nosso caminho praticamente. Já vi este transbordar várias vezes, minha rua alagar varias vezes, mas de acordo com familiares, fotos, vídeos e depois do rastro de sujeira, vi que nunca encheu tanto.
Minha mãe viu uma porta sendo arrastada pela água do rio, ou melhor, da minha rua. Sim, minha rua, assim como varias da cidade se transformaram em rios. Muitas vezes sentia que estava numa floresta com aqueles rios barrentos e fortes, sim porque tinha correnteza, fazia até onda! A Lagoa quando chove muito transborda, mas dessa vez ela transbordou por todos os lados, e muito, com a água chegando até as pistas internas. Fazendo com que fosse impossível a passagem de qualquer veículo. Não só na Lagoa, a Zona Sul sofreu horrores. A Rua Jardim Botânico seeempre enche e dessa vez não foi diferente, mas com um volume de água absurdamente mais assustadora.
Sem falar dos rios que encheram, os vários pontos de alagamentos pela cidade, fizeram o transito dar um nó, mas um nó tão apertado que ninguém mais desatava. As pessoas não podiam passar com os carros, outros pontos da cidade os automóveis estavam submersos, conclusão os carros não saiam do lugar, e o transito simplesmente parou!! Não havia pra onde fugir, uma hora as pessoas acabavam presas em algum ponto, fosse por bosão d’água, por rio transbordado, ou pelas filas de carros parados.
Não dava pra parar em postos, pois todos pelos quais passamos estavam lotados de carros esperando uma estiagem da chuva. Seguimos na contra mão, como vários outros motoristas, na esperança de conseguirmos chegar a algum lugar. Nas ruas não havia mais duas mãos, agora era tudo mão única. Todos os recursos não adiantavam, pois a cidade estava parada.
Saímos da faculdade por volta das 09h30min da noite, por volta das 2/3h da manha paramos de andar completamente. Estávamos com sono, fome e eu particularmente com vontade de ir ao banheiro +/- desde as 11 da noite, eu ainda tinha um pouco de água na minha garrafa e meu amigo uma barrinha, dividimos a barrinha e a água. Meu amigo que dirigia o carro acostumado a dormir com as galinhas estava batendo cabeça isso por que ainda era meia noite, fazíamos previsões de que horas chegaríamos em casa, eu otimista, falei que meia noite e meia estaríamos em casa (isso ainda eram 10horas), meu amigo já falou 05h30min, na hora brincando, mas conforme as horas passavam vimos que seria por ai. Quando a gente andava um pouco, a gente tentou ficar acordado. Às vezes ele dormia, e eu tentava ficar de olho aberto, p/ na hora que andasse acordar ele. Ficamos assim até parar completamente, como já dito, por volta das 2/3 da manha. Nessa hora não aguentamos mais e dormimos, só éramos acordados pelos celulares que volta e meia tocavam querendo saber noticias.
As seis da manha conseguimos estacionar o carro, e fomos a pé até o metrô. Ainda chovia bem, eu estava sem guarda-chuva, e o do meu amigo quebrado. Tentamos pegar o metro, mas um estava com o acesso completamente alagado e o outro estava muito cheio. Daí resolvemos ir a pé, um caminho um tanto longo. Eu já estava encharcada, as roupas pesavam, a mochila pesava e cada rua que entravamos estava mais cheia que a outra, em alguns e muitos momentos andávamos junto com os carros, pois era o local que tinha menos água. Mas ao chegarmos na Praça Saens Peña, não teve jeito, tivemos que atravessar a rua, completamente cheia, a água batia no meu joelho quase e tinha uma certa correnteza e com medo de ter um bueiro no chão... Passamos pelo rio maracanã que naquela hora já tinha voltado, e vimos a sujeira deixada nas ruas, lama, lixo, pedaços de madeira, de tronco, mato, espalhado nas ruas calçada, um cenário horrível.... A boa noticia, foi que ainda de madrugada minha rua já estava vazia, e as 7 da manha ainda se mantinha assim.
Poucos metros da minha rua fui perseguida por um sapo (isso, como um amigo lembrou, das baratas e peixes que não davam p/ ver!!) sai correndo, por que sapos, rãs, não são bichos muito fofos... e dobrei na minha rua, minha felicidade era tanta, depois de quase uma hora andando estava a poucos metros de casa, eu tremia de frio, sai correndo até o portão. A portaria lá de casa cheia de lama, que seguia até a garagem, fácil e horrível imaginar como a água tomou conta daquela rua, ainda mais depois de ver a tantas ruas cobertas de água com uma força que só se vê no rio.
Já estive na rua quando caíram vários temporais, incluindo os famosos dia 24 de outubro de 2005 e 2007. Chuvas muito fortes que alagaram a cidade, e por estar presente, e na rua em pelo menos nesses 3 dilúvios, o de segunda foi o pior de todos, disparado!!


nem meu material escapou da agua....


março 06, 2010

Aos meus amigos

Ao ler a seguinte frase, “amigo não se faz, se reconhece”, concordei instantaneamente, pois basta um simples olhar, uma simples troca de palavras para que se comece uma amizade. Às vezes, mesmo com pouco tempo de convivência, você tem certeza que aquele amigo será eterno, pois não é o tempo que define, é o sentimento, o carinho e a dedicação q se transmite.
Uma vez ao falar que amava meus amigos, um deles me disse que amor era uma palavra muito forte, um sentimento muito forte, que deveria ter mais cuidado ao usá-la. Eu concordei, mas o que sinto por eles é forte, é intenso, e disse: “eu sei, mas eu morreria pelos meus amigos”.
Cada um de vocês me transformou, fizeram de mim o que sou hoje, e o que serei amanhã. Simplesmente pelo fato de vocês se importarem comigo. Passamos por muita coisa juntos, momentos felizes, tensos e de grande tristeza, mas sempre estiveram ao meu lado, dando apoio, consolo, torcendo e brigando comigo. Não pensem vocês, que em algum momento fiquei com raiva de alguém por não terem passado a mão na minha cabeça, quando eu precisava ouvir a verdade, de um "acorda pra vida", uma bronca ou um sermão, sei que era preciso, e me ajudaram a crescer, por isso sou grata. Creio que também tive esse mesmo papel com vocês em algum momento de suas vidas, sei que briguei feio com alguns, sei que surtei com outros, mas sei que vocês sabem que podem sempre contar comigo, para apoiar, torcer e consola-los, porque eu amo vocês e lhes quero muito bem.
Alguns de vocês quase não vejo, quase não falo, mas estão sempre em minha mente, nas conversas que já tivemos, nas risadas e brincadeiras que fizemos e na imensa saudade que sinto, e afirmo que todos, os distantes e os próximos, estão no meu coração, pois fazem parte de mim, sem vocês, não seria ninguém. A esses amigos distantes, cito William Shakespeare: "Depois de algum tempo você aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida”. Não importa a distância e a ausência, vocês sempre se encontrarão no meu pensamento e em minhas preces.
Sei que é difícil tê-los presentes ao meu lado pelo resto da vida, se um dia perder contato com algum, minha memória não me deixará esquecer-se de ti. A vida para mim é igual a um trem, às vezes vai rápido de mais e você nem nota o quanto tempo passou, às vezes o trem descarrila, e você acha que perdeu o controle da vida e às vezes o trem pára para um de vocês partir ou entrar em minha vida. Se fosse possível, não deixaria nenhum de vocês partir, porque em alguns momentos a pessoa se vai, e nem tivemos tempo ou chance de nos despedir, porém, a vida não é feita somente das minhas vontades.
Peço perdão a vocês, pois sei que falhei com vocês em algum momento, por egoísmo, ou por imaturidade, não sou perfeita, estou longe disso. Sei que em algum momento eu os decepcionei, mas não foi por querer. Sei que em momentos muito importantes da vida de vocês, tanto bons quanto ruins, eu me ausentei e não cumpri o meu papel de estar ao seu lado, por isso peço desculpas, do fundo do meu coração. Acreditem em mim, que ao fazer isso, não só os decepcionei, mas decepcionei a mim mesmo, por ser tão criança, tão mimada e tão egoísta, mas saibam que estou melhorando, estou aprendendo a viver, sei que ainda engatinho, mas graças a vocês, aprendo a dar meus primeiros passos e a crescer como pessoa. Por isso e por todo amor que sinto de vocês, sou eternamente grata!