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novembro 06, 2009

Sei que já comecei assim, "quando estava fazendo o blog", mas não tem como fugir. Quando expressei a idéia para alguns amigos meus, alguns perguntaram como disse, qual seria a freqüência que escreveria, mas a unanimidade foi: “sobre o que vai ser, vai escrever sobre o que?”. Naquelas semanas me encontrava super inspirada, mas com preguiça de começar a escrever. Eram inúmeras idéias, fatos e confissões que só tinham algo em comum: o fato de saírem da minha cabeça. Então respondi a todos os meus amigos que escreveria sobre tudo e mais um pouco, sobre o q viesse na minha mente.
Eu queria fazer o blog mais pelo titulo em si, que originalmente era um pouco diferente. Devido à correria da vida e da faculdade e, por no momento me encontrar chateada, me ocorreu o seguinte título: “confissões de uma pós-adolescente em crise”. Não que estivesse em crise depressiva, mas sim a momentos chatos da vida pelos quais todos passam. Desses amigos, 90% adoraram o título inicial, pois sabiam do meu sarcasmo e um pouco de dramaticidade que poderia atiçar a curiosidade das pessoas, até nome de peça de teatro de Ingrid Guimarães surgiu durante as conversas sobre botar esse nome ou não (bom, agora já sabem que, se elas pegarem esse nome pra fazer uma peça é plagio e pedirei direitos autorais haha). Os outros 10% gostaram do nome, com ressalva do ‘em crise’, pois acharam que soaria um tanto negativo. Pela democracia, deveria ter mantido o nome original, mas eu realmente pensei melhor e vi que pra quem não me conhece, ou que me conhece pouco pegaria mal.
O do primeiro post eu estava inspirada, feliz e saiu um texto bacana. Eu sabia que queria escrever sobre aqueles dias e aquela conquista. Quando eu estava me cadastrando para abrir o blog, um colega veio me falar que o primeiro post deveria ser algo relacionado ao nome do blog. Realmente, é como uma redação, o título tem que ter relação com o texto. Ai me bateu uma insegurança, eu queria escrever sobre tudo, será que se encaixaria??? Mas estava tão empolgada com o meu texto que ignorei esse pensamento. Mas depois antes de escrever algo, sempre pensava se tinha a ver com o título...
Até que hoje, numa das aulas que mais gosto da faculdade, Ciência Polítca, o professor foi dar aula sobre Rousseau. Só que, esse professor é um poço de cultura, ele sabe simplesmente sobre tudo! Está falando sobre algo da Idade Média e do nada canta trechos de sambas enredos antigos para explicar alguma coisa sobre isso, ou então cita “Hello, goodbye” dos Beattles para falar sobre a sociedade de massa individualista.
Bom, hoje pra falar de Rousseau ele citou Nelson Rodrigues, que tinha uma coluna num jornal chamada “confissões de Nelson Rodrigues” ou algo do tipo, e claro q associei ao meu blog, pois os nomes são parecidos haha. Só que o professor falou que nessa coluna, ele escrevia sobre outras pessoas. E depois de filosofar mais um pouco, ele nos disse que sempre que se escreve algo, qualquer coisa, estamos confessando algo. Quando ouvi isso lembrei dos meus dilemas, sobre minhas dificuldades de escrever, e senti um forte golpe de inspiração em mim, e ter milhões de coisas pra contar, ou melhor confessar, e todos os textos que deixei de lado, todas as idéias que já passaram pela minha cabeça voltaram na mesma hora, e todos querendo atenção como crianças disputando o colo da mãe. E do nada comecei a me sentir viva, como não fazia há séculos, viva, querendo o mundo, tomá-lo pra mim. E descobri que não preciso ter tanta pressa, tentar abraçar tudo de uma vez, dar um passo maior que a perna, por que tudo tem seu tempo, embora na maioria das vezes, nós achamos que não, por medo de perder alguma coisa tentamos fazer tudo ao mesmo tempo, mas ai nada fica tão bom, ou tão gostoso de aproveitar de verdade...

Um comentário:

  1. aeeee! postou!!!! e eu escutei sociedade de massa? heheheh bom, eu tb sou assim. quero fazer tudo ao mesmo tempo agora, por ter medo de estar deixando de fazer algo. Mas precisamos fazer uma coisa de cada vez pra sair bem feito!!! Continue assim! bjo

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